segunda-feira, 5 de março de 2018

Projota elogia Anitta e lanca novo trabalho

Estabelecido no cenário musical, Projota conquistou seu espaço na mídia. Dono de mais de sete milhões de curtidas em sua página oficial no Facebook, o rapper tem um público bastante fiel, mas, com tanta exposição, também acaba sendo alvo de muitas críticas. Não à toa, os ‘‘haters’’, público que não constuma ter filtro nas redes sociais, viraram tema de “Mais like’’, parceria dele com Karol Conká e uma das faixas do segundo e recém-lançado álbum do artista: “A milenar arte de meter o louco’’.
— Tudo que faz sucesso desperta a ira dos ‘‘haters’’. Isso é natural, mas o artista tem que estar focado para conseguir manter sua essência apesar de todos os fatores externos. Quando fiz a música com a Anitta lá atrás, fui criticado, disseram que não tinha nada a ver com rap… Mas deu certo e foi importante na minha carreira — afirma o rapper, relembrando o sucesso “Cobertor’’, gravado em 2014.
Anitta, inclusive, é alvo de muitos elogios de Projota:
— Ela é a pessoa mais focada que eu conheço, é viciada em trabalho. Não duvido de nada dela.
Além de Karol Conká, participam do novo disco outros nomes conhecidos pelo público fã de rap, como Mano Brown, Rashid e Haikaiss. Parcerias menos óbvias, no entanto, também tiveram espaço no atual trabalho e já estão repercutindo nas rádios e nas redes sociais. O clipe de “Linda’’, por exemplo, com o duo Anavitória, acumula mais de oito milhões de visualizações no Youtube.
Do primeiro disco, “Foco, força e fé’’, para agora, Projota acredita que esteja mais maduro e, consequentemente, se sente mais livre do que nunca para falar sobre o que der na telha, sem se esforçar para ser aceito.
— Eu sempre me preocupei em agradar. Neste momento da minha carreira, eu foquei em fazer um disco que fosse bom para mim, que eu gostasse de ouvir. Isso me ajudou a recuperar a raiz do meu trabalho, lá do início, quando eu não tinha público e fazia as músicas para mim — analisa o cantor, que levou um ano e meio para gravar e produzir esse trabalho: — Não queria liberar enquanto não estivesse exatamente do jeitinho que eu queria’’.